Cancún, sem defeitos!
- Renata Ruffato
- 6 de jan. de 2020
- 4 min de leitura
Atualizado: 22 de ago. de 2020
Vinte e dois anos depois, voltei a Cancún. Minhas recordações eram as melhores possíveis...

Lá em 1997, junto de duas amigas, me impressionei com o mar absurdamente azul, as paisagens lindíssimas, os hotéis luxuosos, o atendimento caloroso, turistas de todo lugar do mundo super dispostos a interagir (e farrear) e a noite pra lá de animada. Foi com essa expectativa nas alturas que retornei.

Dessa vez na companhia do meu filho, Guilherme, 20 aninhos, na melhor idade pra aproveitar.
Bem, não foi exatamente assim, rs... Nem Cancún pareceu tããão divertida quanto na minha primeira vez. Acho que tudo depende da companhia, né?
Mas, de qualquer jeito, foi uma viagem deliciosa. Satisfação garantida pra todas as idades e piques.
Fomos em dezembro, ou seja, no "inverno". Não fez frio, claro, nunca faz (dizem), mas o sol estava fraco, choveu um pouco. Recomendo ir num período mais quente ;-)
A viagem
Fomos de Copa Airlines e fizemos uma conexão na cidade do Panamá. Disseram que era obrigatório a vacina contra febre amarela e carteira internacional de vacinação, mas não nos pediram nada (afinal, não saímos do aeroporto pra trocar de avião). No Panamá, comemos o Subway mais caro de todos os tempos: 18 dólares um sanduíche :-0 (tô engasgada até agora)! Sobre a companhia aérea, tudo bem simples, comida estranha, acentos apertados. Razoável.
Dica: além de dólares, leve também pesos mexicanos aqui do Brasil pros gastos menores. Vale mais a pena pagar em pesos, porque a conversão oscila muito (e sempre pra mais).
O hotel

Ficamos no RIU Palace Península, all inclusive. Adorei. É uma comodidade e um conforto que a gente merece de vez em quando na vida. Pena que não estava no pique de beber (nem tinha cia pra isso), e maneirando na comida, mas tinha tudo e mais um pouco e a qualquer hora. As instalações são deliciosas (Que quarto! E que vista!), áreas comuns bem legais, 7 restaurantes. O que deixa a desejar é a equipe de animação.

O dia mais legal na piscina foi no RIU Cancún, hotel da mesma rede que fica ao lado. Com a pulseira, você tem acesso aos demais hotéis RIU, o que é bem legal.
Talvez o RIU Cancún seja mais no estilo "jovem, moçada" (meu estilo, hahaha), com certeza é menos sofisticado - e é mais barato. Vale dar uma olhada.
Sobre a localização, é preciso pegar ônibus (12 pesos mexicanos = R$ 2,60) pra chegar nas baladas, shoppings ou no centro de Cancún, mas é super fácil - só andamos de busão mesmo. Aliás, fuja dos táxis. E o Uber não opera lá, uma pena.
Os passeios

Como gastei bastante no lance do hotel, maneirei nos passeios. E achei tudo absurdamente caro.
Então fomos a Isla Mujeres por nossa conta. Pegamos a balsa a 21 dólares/pessoa e lá alugamos um carrinho de golf (700 pesos mexicanos) pra rodar toda a ilha. Foi super legal. Tem que ir! A ponta sul é simplesmente deslumbrante.
Pena que choveu à tarde e não aproveitamos direito a Playa Norte, que, dizem, é imperdível.


Outro passeio que fizemos foi ao parque X-Caret... Caro, muito caro (cerca de R$ 600,00 por pessoa com transfer, ingresso, almoço, bebida). Mas inesquecível. Que lugar impressionante, a natureza quase intocada e animais por todos os cantos.
Se prepara para andar muito e explorar tudo que aquela maravilha oferece. Aproveita cada centavo gasto, vale a pena.



Além desses passeios, um dia alugamos um jet-ski (65 dólares / 30 minutos) e foi divertido - tirando a parte do susto: caímos dele em alto mar... e pra subir de volta no tal? Só de lembrar, me dá palpitação :-0
No quesito "praias", a que mais gostei foi a Playa Gaviotas, perto das baladas. Linda, animada, marzão impressionante... Falaram muito sobre a Playa Delfines... na próxima, visito com certeza (claro que terá próxima! rs...).
As baladas

Nessa viagem, o foco foi "dia". Portanto, não tenho muito o que falar da atual noite de Cancún. Agora tem uma balada suuuper famosa chamada Coco Bongo, bem no estilo pra turista ver (várias performances etc), mas R$ 300 pra entrar é um pouco demais e nem me arrisquei.
Junto de umas novas amigas que fiz por lá (a gente sempre faz amizades...), resolvi matar a saudade do Senor Frogs e, que pena, tá caidaço. Quantas recordações tenho desse lugar lá em 1997, ai ai <3
Enfim...
Também fomos ao Congo Bar (filhote do Coco Bongo bem mais acessível: $ 25 open bar) e zerei minha cota de tequilas. Como ir à Cancún e não abusar da tequila pelo menos uma noite? ;-)
Compras e afins
Pra levar alguns mimos de Cancún, não caia na besteira de comprar na zona hoteleira. Vá ao centro da cidade, num mercado popular chamado "Mercado 28" e faça a festa. Mas, em geral, não achei as coisas muito baratas, não. Talvez por causa do período que fui (semana no Natal), ou porque Cancún vive cheio de turistas americanos/canadenses, gente com $$.
Ah, sobre chip de celular, caso queira ficar 24h conectado, compre na loja de conveniência OXXO... tem uma em cada esquina, praticamente. Mas por que não desconectar um pouquinho? Sem contar que os hotéis têm wi-fi, né? O nosso era excelente.

Foram 6 dias (pouco tempo, snif, tem que ficar no mínimo uns 10 dias) de relax, de belezas estonteantes, de tranquilidade e agito na medida. Como não amar Cancún?
Todo mundo tem que ir uma vez na vida, em boa companhia e em estilo "patrão", all inclusive etc. Sem medo de ser feliz. Aliás, impossível não ser feliz num paraíso desses! Saudades já.
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