Salve, Salvador!

Já estive em Salvador algumas vezes. A maioria delas em carnavais. E sempre em alta temporada. Essa foi a 1a vez que estive na capital baiana na "baixa". E põe baixa nisso: em plena quarentena, num risco calculado (mas que valeu bastante a pena). A cidade, vazia de tudo, se mostrou lindíssima. Conheci uma nova Salvador. Apaixonei.

As caminhadas pelas orlas da cidade foram inspiradoras. Seja andando sem rumo pela av Oceânica, entre a Ondina e o Rio Vermelho, ou passeando pela estruturadíssima Barra, até a Praia do Porto da Barra. Uma surra de beleza atrás da outra.

A Ribeira foi outro choque de boniteza. Quase não cheguei a tempo de contemplar o maravilhoso por do sol (dei uma passada na Basílica do Senhor do Bonfim garantir uma bençãozinha). Mas o pouco que vi foi o suficiente pra ficar de queixo caído, agradecendo a oportunidade de estar ali!

Na próxima vez, vou me programar pra sentar num dos vários botecos da orla e esperar o sol se por, acompanhada de uma cerveja gelada (e barata)! A caminhada pela Ribeira, no começo da noite, foi deliciosa, com o céu ficando arroxeado sob o mar... ai ai... puro encanto!

Tudo foi mágico na terra de Caymmi, quase surreal. O Pelourinho vazio parecia cenográfico. Peguei o Elevador Lacerda SOZINHA, dá pra imaginar?

Até o Mercado Modelo estava às moscas (deu pena dos comerciantes, mas fiz minha parte e comprei toalhas de mesa e outras coisinhas pra minha casa).

Lá no Mercado comi um risoto de camarão, que... nhammm... (ok, tinha coentro demais pro meu gosto, rs).

E pra completar a passagem sem defeitos por Salvador, a pousada que fiquei (Mangueira) foi um super acerto!

Localização incrível (do lado do Pelourinho), quarto confortável e grande (peça o n.06), wifi ótimo (trabalhei todos os dias, isso foi fundamental), piscina que bate sol o dia inteiro... E um precinho excelente. Simples e aconchegante. Café da manhã pode melhorar - e faltou um atendimento de bar na piscina. Mas ainda sim, recomendo fácil.

A vibe tava tão boa que até escutei uma playlist de axés antigos (que em teoria não curto) pra completar a experiência. Saudades até do coentro, já.